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CONSTRUÇÃO COLETIVA

IFS faz diagnóstico da experiência dos estudantes na pandemia

Escrito por CAROLE FERREIRA DA CRUZ | Criado: Quarta, 05 de Agosto de 2020, 13h01 | Publicado: Quarta, 05 de Agosto de 2020, 13h01 | Última atualização em Terça, 11 de Agosto de 2020, 12h26

Trabalho desenvolvido pelas equipes multidisciplinares vai subsidiar ações para melhorar o acompanhamento do aluno no ensino remoto

Por Carole Ferreira da Cruz

Reunião Equipe MultidisciplinarAs adversidades impostas pelo distanciamento social e pelo agravamento da crise sanitária, aliadas ao alto percentual de estudantes em situação de vulnerabilidade social, foram questões centrais durante a construção do Regulamento do Ensino Remoto no Instituto Federal de Sergipe (IFS). Para que as aulas sejam retomadas de forma inclusiva, sem comprometer a qualidade do aprendizado, a saúde e o bem-estar dos alunos, foi necessária a contribuição decisiva das equipes de pedagogos, assistente sociais, psicólogos e técnicos em assuntos educacionais.

Cerca de 50 profissionais, de múltiplas formações, desenvolveram de forma colaborativa o Diagnóstico Multidisciplinar da Experiência do Estudante do IFS no cenário de pandemia decorrente da Covid-19, com o suporte da Assessoria em Tecnologias Educacionais da Pró-reitoria de Ensino (Proen). O trabalho foi realizado a partir da elaboração e aplicação de um questionário (o instrumento), que integrou as ações estruturantes para acompanhamento multidisciplinar das equipes de apoio ao ensino com foco na saúde mental e nas condições socioeconômicas do aluno.

O instrumental contou com 38 questões que abrangeram aspectos pedagógicos, psicométricos e socioeconômicos, a infraestrutura do estudante em termos de conectividade à internet, acesso a equipamentos e ambiente de estudo apropriado, a experiência dele em relação à Covid-19 e suas preocupações no atual contexto. O correto uso dessas informações e o respeito às questões éticas balizou o trabalho das equipes durante todo o processo. “Nossa preocupação é não expor o aluno e usar os dados de modo a potencializar o sujeito e nunca controlá-lo”, alertou a psicóloga Carla Cristina Storino, do Campus Lagarto.   

Para a pedagoga Denice Batista da Silva, do Campus Itabaiana, a experiência de construção coletiva do instrumento possibilitou identificar as especificidades de cada campus que demandam ações sistêmicas para atender os alunos de forma plena. “No momento em que a instituição se prepara para implementar o ensino remoto, é fundamental saber qual é a situação do aluno hoje, quanto tempo ele tem disponibilizado para estudar em casa, se o local que mora dispõe de acesso à internet.  A partir desses dados vamos planejar qual é o melhor caminho para que todos possam acompanhar o ensino remoto”, destacou.

Abrangência

No início da crise sanitária cada área foi elaborando isoladamente suas questões para melhorar a intervenção e o acompanhamento junto aos alunos, mas com o tempo surgiu a necessidade de trabalhar conjuntamente. “Apresentamos a proposta à Proen e aos demais profissionais das equipes multidisciplinares dos campi de ampliação do questionário para as demais áreas, pensando-se assim em uma junção de materiais já produzidos bem como seu aperfeiçoamento, tendo uma abrangência nas áreas de saúde, comportamental, de aprendizagem e outros”, informou a assistente social Antônia Fernanda Silva dos Santos, da Diretoria de Assuntos Estudantis (DIAE).

Para viabilizar o desenvolvimento de um instrumental tão abrangente, de forma colaborativa, foi fundamental o uso das tecnologias digitais. “A construção do instrumento foi uma experiência singular na instituição porque conseguimos envolver quase 50 servidores das equipes multidisciplinares de apoio ao ensino do IFS, que propuseram um banco de questões para realizar o diagnóstico da experiência do estudante durante o cenário de pandemia. A partir de sessões online de webconferência, as 103 questões iniciais foram sistematizadas em 38”, explicou o assessor de Tecnologias Educacionais da Proen, Fernando Lucas de Oliveira.

Ajuda aos alunos

O diagnóstico trouxe dados relevantes para subsidiar ações que ajudem a resolver os principais problemas levantados pelo estudante em relação à saúde mental, às preocupações relacionadas ao calendário acadêmico e às condições de estudo (acesso à internet, equipamentos, ambiente adequado para estudar e sensibilização das famílias sobre a nova condição de estudo). No momento, a Proen está priorizando investimentos para garantir a inclusão digital dos alunos e a formação continuada dos professores, de modo que todos estejam aptos ao ensino remoto, previsto para começar em setembro.

De acordo com o pró-reitor de Ensino do IFS, Alysson Santos Barreto, o resultado dessa construção coletiva superou os objetivos iniciais de reforçar o acompanhamento do estudante durante o período de crise sanitária.  “O instrumento multidisciplinar vem trazer à luz os principais aspectos que precisam ser considerados para o planejamento e execução do ensino remoto, mas não se restringe a esse período. Analisar de forma multidisciplinar as condições dos alunos para direcionar as atividades de ensino do IFS nos dá mais chances de construirmos um caminho mais exitoso, seja durante a pandemia ou não”, salientou.

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