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Deficientes visuais de Sergipe ganharão Centro de Treinamento para Cães-guia

Criado: Terça, 20 de Setembro de 2016, 15h25 | Publicado: Sexta, 03 de Junho de 2016, 12h38 | Última atualização em Terça, 20 de Setembro de 2016, 15h25
1Sergipe está prestes a ganhar o primeiro Centro de Treinamento para Cães-guia. A obra está sendo erguida no Instituto Federal de Sergipe – Campus São Cristóvão e receberá investimentos de cerca de R$ 5,5 milhões.  Após a conclusão, o espaço vai sediar o curso técnico de nível médio de Treinadores e Instrutores de Cães-guia. A unidade deverá, ainda, promover a entrega dos animais treinados para os deficientes visuais.
 
Para treinar um cão-guia, é necessário o cumprimento de três etapas. Primeiro, o cão filhote é disponibilizado para uma família por seis meses para a socialização. Após isso, o animal retorna ao Centro para receber o treinamento com o instrutor. Por fim, é realizada a doação para um deficiente visual. Na última quarta, 1, foi realizado um evento de sensibilização sobre o tema, além do cadastro de pessoas e famílias interessadas em ser socializadoras dos animais. 
 
Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Ruth Sales Gama de Andrade, o projeto Turismo Acessível, o qual prevê a implantação do Centro, cumprirá um importante papel social em Sergipe. “O deficiente visual com um cão-guia poderá ganhar mobilidade e, assim, percorrer mais espaços. Muitas famílias não têm condições e preparo para ter deficientes em casa e isso faz com que eles passem a viver somente na sua residência, sem conhecer nem mesmo a cidade. Com um cão-guia ele ganha mais autonomia”, explica.
 
Execução
 
3O projeto é parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite. O Centro vai contemplar a infraestrutura necessária para abrigar a equipe técnica, o público externo e os animais. Segundo Leandro Teles Santana, engenheiro do Campus São Cristóvão, o local terá espaço para administração, estacionamento, área de convivência, canil, treinamento, maternidade, clínica, adoção, posto de observação e isolamento.
 
“O fato de receber deficientes visuais fez com que fosse imprescindível a realização um projeto específico para que fossem atendidas todas as necessidades dos deficientes com conforto e segurança. Além disso, a presença efetiva dos cães também confere um caráter específico à obra, na qual estão sendo utilizados materiais ajustados para as necessidades do animal. É uma obra com uma arquitetura diferenciada que está sendo feita a partir dos métodos adequados de construção”, diz o engenheiro.
 
4Segundo Carlos Rebelo, treinador de cães-guia, a posição geográfica do Campus São Cristóvão é um ponto favorável, visto que os animais precisam de socialização no período de treinamento, como ida ao teatro e ao cinema. A amplitude do espaço também foi apontada pelo especialista como um agente facilitador. “Tem uma equipe bastante coesa trabalhando. O terreno é plano e está bem proporcional”, afirma Rebelo. O terreno do Centro de Treinamento possui mais de 20 mil m2 e atualmente 60% da construção já foi realizada. A obra está prevista para ser concluída até o final do ano.
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