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IFS é finalista na Olimpíada Nacional em História do Brasil com duas equipes

Criado: Segunda, 21 de Junho de 2021, 11h35 | Publicado: Segunda, 21 de Junho de 2021, 11h35 | Última atualização em Quarta, 23 de Junho de 2021, 08h10

Os dois grupos são do Campus lagarto, que representarão o Instituto na ONHB

Por: Monique de Sá

capa onhbMais de 9 mil e 300 equipes se inscreveram para a 13ª edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB), realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Após seis fases, apenas 415 equipes de 99 cidades brasileiras conseguiram se classificar para a grande final da competição, que acontecerá de forma on-line em 16 de agosto. Destas, dez são sergipanas e duas delas são do Instituto Federal de Sergipe (IFS), Campus Lagarto: a Maracatu Atômico e a Superpoderosas.

Ambas são coordenadas pelo professor de História do campus, Anselmo Carvalho. Uma delas (Superpoderosas) teve um excelente desempenho destacando-se entre os grupos sergipanos com a maior nota! A ONHB é um projeto de extensão da Unicamp e todos os anos promove uma final na cidade de Campinas. Este ano, devido à pandemia, a final será on-line. Esta olimpíada é reconhecida pela valorização do conhecimento da Historia, por meio de diversas fontes, das visuais, iconográficas aos documentos clássicos.

Não é a primeira vez que o Campus Lagarto chega à final na ONHB. No ano passado, a unidade de ensino representou o IFS na competição e justamente com a equipe Maracatu Atômico, que também participa este ano. O Instituto é veterano na Olimpíada e o professor Anselmo também. Desde que ele entrou para o IFS mapa onhb(2014) faz questão de incentivar seus alunos para que participem.

“A ONHB traz um aprendizado muito grande para nossos alunos! Este ano, nossa preparação envolveu a realização de reuniões semanais em que discutíamos as provas de forma coletiva. Esta 13ª edição foi bastante interessante, pois esteve concentrada no bicentenário da Independência do Brasil. Os estudantes tiveram que transcrever documentos históricos, montar um painel sobre a independência, dentre outras atividades. Trabalhamos muito a questão das fontes históricas”, relata o docente.

Desde o ano passado a ONHB passa por uma série de adaptações devido à pandemia de Covid-19 e isso acabou sendo um desafio a mais para as equipes participantes. Em meio ao Ensino Remoto, os alunos do campus tiveram que aliar suas atividades com a ONHB e questões pessoais ligadas à pandemia.

“Nossos estudantes estão de parabéns pela dedicação e afinco com que se propuseram a responder as atividades e participar das fases. Alguns ainda tiveram que lidar com a situação da doença em suas casas, com seus pais que contraíram o vírus e mesmo assim chegaram até a final. Além disso, tivemos mais duas equipes que chegaram à semifinal com uma pontuação muito boa. Todos já estão muito animados para a edição do próximo ano”, ressalta Anselmo, coordenador dos grupos.

Esforço e experiência: a receita do êxito

equipe superpoderosasLindinha, Florzinha e Docinho, ou melhor, Nikele Fontes (curso técnico em Eletromecânica), Rosemary Barbosa (curso técnico em Redes de Computadores), Natália Trindade (curso técnico em Edificações). Elas são as integrantes da equipe Superpoderosas, a que obteve maior pontuação na ONHB entre as equipes sergipanas. O nome escolhido faz referência ao desenho animado e traz muitos significados para as integrantes, já que cada uma delas se identifica com as personagens, sendo unidas e terem personalidades parecidas.

Elas já participaram de outras edições da ONHB (desde 2018), mas é a primeira vez que alcançam a final. “A nossa preparação veio dos outros anos que adquirimos como experiência, então já sabíamos como funcionava a olimpíada e o que era preciso para realizá-la. A gente se esforçou e estudou bastante todo o conteúdo. Não esperávamos a final, até por estarmos em um ano atípico, não foi fácil para nenhuma de nós, então, com certeza, ficamos surpresas com o resultado!”, conta a aluna Nikele.

É pela representatividade e importância da Olimpíada que Nikele e suas colegas se sentem estimuladas a participar, além de terem a oportunidade de trazerem reconhecimento para sua instituição de ensino. “As olimpíadas mais comuns que vimos acontecer, e de fato serem conquistadas pelos alunos do campus, sempre são em matérias de exatas. Então queríamos mostrar que também podemos e que somos boas em humanas, mostrar que conseguimos ir além e deixar isso registrado”, justifica a estudante de 18 anos.

Apreensivos, mas esperançosos

equipe maracatu atomicoFormada pelos estudantes: Jacinta Vieira (Redes de Computadores), Luís Calafell e Rógenes Santos (ambos do curso integrado em Eletromecânica), a equipe Maracatu Atômico é veterana na ONHB, inclusive foi o grupo que representou o IFS na final do ano passado. Mesmo com toda bagagem e estratégias para resolução de questões, a equipe está um tanto apreensiva para a última etapa, afinal será on-line e com características diferentes das edições anteriores.

“Apesar de o novo assustar um pouco, estamos esperançosos em sermos medalhistas. O aluno representante de cada equipe deverá ficar em uma sala que será criada e monitorada pela Comissão Organizadora. Por fim, com a câmera sempre aberta, o estudante terá que responder uma prova dissertativa que versará sobre a História do Brasil”, explica Jacinta acerca da grande final.

Jacinta, de 17 anos, compartilha da ideia de Nikele de que é preciso ultrapassar barreiras e quebrar esteriótipos, principalmente no tocante às olimpíadas do conhecimento na área de humanas. “Quando pensamos em olimpíadas escolares, as Ciências Humanas nos fogem à mente, todavia, assim como a Matemática, a Biologia e a Física, a História é importante. Desse modo, independentemente da área do conhecimento, olimpíadas como a ONHB nos levam a vivenciar situações para além do que nos é exposto em sala de aula”.

Para ela, a ONHB propicia um engajamento a uma série de atividades que vão de encontro à historiografia tradicional, ao passo que são desconstruídos “lugares-comuns”. “Revemos ideias e posicionamentos e acima de tudo trabalhamos a interdisciplinaridade. Nós passamos a entender que a História não tem um fim em si mesma, História também é Economia, Política, Antropologia e, sobretudo, uma das formas de entender os caminhos traçados pelo Homem ao longo das eras”, justifica Jacinta acerca da importância da ONHB em sua formação.

Final

reuniãoA grande final da ONHB será realizada em 16 de agosto reunindo 415 equipes de todos os estados do país. A prova será on-line e dissertativa, trazendo como temática “História do Brasil”. A competição proporciona às equipes concorrentes medalhas de ouro (20 equipes), medalhas de prata (30), medalhas de bronze (40) e de cristal, honra ao mérito (para as outras 325 finalistas).

A ONHB é um projeto realizado pelo Departamento de História da Unicamp. Tem apoio do CNPq e do Programa de Pós-Graduação em História da Unicamp. A participação na Olimpíada de História ocorre por meio de equipes formadas por um professor de História e três alunos matriculados nos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e todos os anos do Ensino Médio – escolas públicas ou particulares.

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