IFS forma comissão e abre consulta pública para discutir retorno presencial gradual
Retomada não tem data definida, mas será realizada de forma gradativa e respeitando os protocolos sanitários.
O Instituto Federal de Sergipe (IFS), através da Pró-reitoria de Ensino (Proen), quer ouvir sua comunidade acadêmica para discutir acerca do retorno presencial de suas atividades. A ideia é tratar com servidores, discentes, bolsistas e terceirizados e saber como está a adesão da comunidade à vacinação e qual a resposta desses diferentes segmentos diante de possíveis cenários de retorno. Para que isso seja possível, o Instituto lança um questionário eletrônico (consulta pública), que poderá ser respondido até 03 de setembro, através do link: bit.ly/retorno_atividades_presenciais .
Além do lançamento do questionário, o IFS, amparado pela Portaria nº 1775/2021, formou uma comissão voltada para a elaboração de um plano de retomada gradual para as atividades presenciais. O objetivo é que, através deste documento, sejam disponibilizadas as condições mínimas de segurança para que a comunidade retorne de forma organizada e por etapas. Assim, esta comissão foi subdividida em duas subcomissões: uma administrava, que cuidará do retorno de atividades neste âmbito; e uma outra de ensino, pesquisa e extensão, que tratará especificamente dessas pastas.
A comissão é formada por servidores técnicos de diferentes áreas, docentes, estudantes, gestores (inclusive diretores-gerais). “Nosso objetivo é que através deste trabalho seja elaborado um plano único, que não determine uma data para retorno, mas que traga condições para tal”, diz o pró-reitor de Ensino, Alysson Barreto.
O plano está sendo criado a partir de um documento construído e publicado pelo Fórum dos Dirigentes de Ensino (FDE), do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), intitulado: “Reflexões do FDE/Conif sobre o retorno gradual às atividades presenciais nas instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (RFEPCT)”.
As orientações trazidas ressaltam a importância de que a retomada às atividades presenciais seja feita com base em indicadores técnicos e científicos, assegurando a implementação de estratégias sanitárias, de prevenção e de biossegurança.
“Através deste documento, temos recomendações gerais, a perspectiva de retorno por fases, com atividades sugeridas para cada uma delas, além de sugestão de indicadores que poderão ser considerados para a tomada de decisão de quando a instituição poderia mudar de uma fase para outra. No entanto, por se tratar de uma reflexão, este documento funciona como um direcionador (um norte), ficando cada instituição livre para estabelecer seus próprios critérios, dentro de sua autonomia”, explica o pró-reitor de ensino.
Continuidade de ações
Devido à pandemia de Covid-19, o IFS suspendeu suas aulas em 17 março de 2020, o que levou a instituição a se reinventar e adotar o ensino remoto emergencial em setembro do mesmo ano. Antes disso, servidores da instituição realizaram uma verdadeira força-tarefa a fim de garantir o acesso à Internet dos mais de sete mil estudantes matriculados nos nove campi do IFS, além de reelaborar os planos de aulas e readequar os conteúdos, que viriam a ser ofertados de forma remota.
Durante este tempo, o Instituto direcionou todos seus esforços no combate à pandemia, por meio da produção e distribuição de materiais, como: álcool em gel, máscaras de proteção facial, água sanitária, rodos UVC, dentro outros. O Instituto também criou ações voltadas aos alunos mais carentes, arrecadando e distribuindo cestas básicas para seus familiares.
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