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Contista e cineasta premiados visitam o IFS - São Cristóvão

Escrito por Administrador | Criado: Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08 | Publicado: Quinta, 17 de Outubro de 2013, 17h41 | Última atualização em Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08
‘Dois contos, dois curtas: diálogo entre literatura e cinema em Antônio Carlos Viana’, foi o título do evento promovido, no último mês, pelo professor Reginaldo de Jesus. Na ocasião, a biblioteca João Ribeiro, do Instituto Federal de Sergipe (IFS) - Campus São Cristóvão, recebeu, além do contista e do docente, estudantes e o cineasta Marcus Vilar.

A apresentação dos curtas-metragens ‘O terceiro velho’, vencedor de seis prêmios no
VIII Comunicurtas – em Campina Grande, e ‘O meio do mundo’, detentor de três prêmios em festivais nacionais, permitiu promover no leitor a compreensão do diálogo entre a literatura e o cinema. “Os alunos puderam extrapolar o conhecimento que tinham da produção literária deste contista sergipano, numa conversa com o próprio autor e o cineasta paraibano, Marcus Vilar, que filmou dois curtas a partir de dois contos de Viana”, destaca Reginaldo.
 
Autor

Antônio Carlos Viana, natural de Aracaju, teve seu primeiro conto publicado em 1974. É
mestre em teoria literária pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e doutor em literatura comparada pela Universidade de Nice, França. “Nos meus contos primo por não dizer nada claramente. A ambiguidade é importante para a arte”, diz. Dentre as obras do escritor estão ‘Brincar de manja’, Em pleno castigo’ e ‘ Aberto está o inferno’. O autor foi, recentemente,
homenageado na 13ª edição do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe, o Curta-SE.

Marcus Vilar

Para o paraibano, de Campina Grande, a arte permite várias possibilidades de percepção.Com
formação em Cinema Direto, no Núcleo de Documentação Cinematográfica da UFPB (NUDOC) e na Associação Varan, em Paris, Vilar é responsável por diversos trabalhos de adaptação literária. O cineasta acredita que o desafio da adequação deve-se às linguagens distintas. “É como se escrevesse com a câmera” aponta.
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