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Alunos do Campus São Cristóvão são certificados por pesquisa em parceria com o MPT

Escrito por Administrador | Criado: Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08 | Publicado: Sexta, 11 de Mai de 2012, 10h15 | Última atualização em Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08
Em solenidade realizada no dia 18 de abril, no auditório da Procuradoria Regional do Trabalho - SE, foram entregues certificados a 16 alunos do curso superior de Agroecologia do Instituto Federal de Sergipe (IFS) - Campus São Cristovão. Os estudantes foram certificados por terem participado do projeto de pesquisa ‘Estudo das Condições dos Processos em Ambientes de Trabalho na Cultura da Cana de Açúcar’.

Segundo a professora Eliane Dalmora, coordenadora do Grupo de Pesquisa Agrobiodiversidade, a atividade foi realizada em 2011 a partir de uma abordagem multidisciplinar de avaliação dos empreendimentos rurais de produção da cana. “O projeto foi fruto de uma parceria entre o IFS, o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), Associação dos Plantadores de Cana de Sergipe (Asplana), Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Sergipe (Fetase) e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) – Aracaju”, afirma.

Ainda de acordo com a professora, a parceria do MPT com o IFS resultou na captação de recursos no valor de R$ 250 mil para a montagem dos laboratórios de solos e biologia do curso superior de Agroecologia do Campus São Cristóvão. “A partir de maio de 2012 daremos continuidade às pesquisas, diagnosticando a situação da cadeia produtiva de citros no estado, abrangendo o sul sergipano”, conta.

Projeto

O referido projeto de pesquisa consistiu em caracterizar as condições e ambientes de trabalho na cultura da cana, visando orientar as ações institucionais quanto à atualização das legislações trabalhistas, de saúde e meio ambiente. “O diagnóstico resultante da pesquisa revelou situações degradantes das condições de trabalho, que colocam em risco a saúde dos trabalhadores pela exposição aos efeitos das queimadas, agrotóxicos, meios de transporte inapropriados e uso ferramentas de trabalho alheias aos itens de segurança”, explica a professora Eliane.

Ela afirma que, participando da pesquisa, os acadêmicos tiveram a oportunidade de conhecer a realidade do agronegócio e a falta de sustentabilidade ecológica das monoculturas. “Além disso, eles puderam conhecer a abordagem da legislação trabalhista e praticar metodologias de pesquisa por meio da aplicação dos instrumentos de levantamento de dados”, diz.

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