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EVENTO

Conferência de abertura do XII Encontro Pedagógico Multicampi discute reforma do Ensino Médio

Publicado: Segunda, 07 de Abril de 2025, 17h20 | Última atualização em Quinta, 17 de Abril de 2025, 14h20

Evento segue até o final da tarde, com programação cultural e mesas-redondas

Fotos: Andrei Ferreira

Por: Najara Lima
apresnetacaoO Teatro Atheneu recebeu, durante a manhã desta segunda-feira, 7, diversos docentes, gestores e especialistas que participaram da abertura do XII Encontro Pedagógico Multicampi do Instituto Federal de Sergipe (IFS). O evento, promovido pela Pró-Reitoria de Ensino (Proen), tem foco na temática “Reforma do Ensino Médio e suas implicações na Educação Profissional e Tecnológica (EPT)”. A abertura do evento contou com a apresentação cultural da companhia sergipana de dança “Sutaques de Casa”.

alysson ifsO professor Alisson Barreto, pró-reitor de Ensino do IFS, lembrou que o encontro marca o início de mais um ciclo letivo no instituto, repleto de desafios e novas possibilidades. “Este é um espaço de escuta, de troca de experiências e de construção coletiva de uma educação pública de qualidade, inclusiva e transformadora”, enfatiza.

osmanRepresentando a reitora do IFS, Ruth Sales, o pró-reitor de Pesquisa e Extensão, José Osman dos Santos, acredita que o XII Encontro Pedagógico Multicampi do IFS é uma oportunidade para refletir acerca das ações que já estão sendo realizadas na instituição e as que ainda serão. “É, também, um convite para que possamos construir coletivamente um futuro que se desenha promissor e transformador”, avalia o docente.

Conferência

A conferência de abertura, sobre a “Reforma do Ensino Médio e suas implicações na EPT”, contou com a participação de Aline Ferreira da Silva (IFS – Campus Glória), Elza Ferreira Santos (IFS – Campus Aracaju) e Lícia Martha Daniel de Oliveira (IFS – Campus Glória).

A professora Lícia Oliveira apresentou os aspectos gerais da nova lei, o seu processo de implantação como política pública e as principais mudanças propostas para o Ensino Médio. Já Aline Ferreira problematizou diversos aspectos da reforma, convidando o corpo docente a se somar a essa reflexão e a repensar a própria prática pedagógica cotidiana.

O que muda com a reforma

encontroA Lei 14.945/2024, que altera a Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), define novas diretrizes para o Ensino Médio. A reforma será implementada de forma gradual a partir de 2025, com uma nova estrutura curricular que busca tornar o Ensino Médio mais flexível e alinhado às necessidades dos estudantes e do mercado de trabalho.

Para a educação profissional e tecnológica, a carga horária mínima para formação geral básica passará das atuais 1.800 horas para 2.100 horas, admitindo-se 300 horas destinadas ao aprofundamento de conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) relacionados à formação técnica e profissional.

As 300 horas adicionais poderão ser destinadas aos conteúdos da formação geral e deverão tratar de componentes que tiverem estrita relação com a área do curso técnico ofertado.

Os principais objetivos da reforma são tornar o Ensino Médio mais atrativo aos alunos, em face dos índices de abandono e de reprovação; e alinhar essa fase educacional às necessidades dos estudantes e do mercado de trabalho.

Um novo sistema

celio e marcosA conferência de abertura foi seguida da apresentação sobre o módulo Ensino do Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP), que foi conduzida pelos servidores do IFS Célio Aguiar Fonseca (Pró-Reitoria de Ensino - Proen) e Marcos Pereira dos Santos (Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI).Reconhecendo que esta é uma fase de transição do antigo sistema SIGAA para o SUAP, Célio Aguiar reforça que, com a nova solução, toda a comunidade acadêmica irá colher bons frutos. “Realizaremos diversas capacitações, já estão sendo promovidas lives, tanto direcionadas pra discentes quanto para docentes, além da divulgação de materiais informativos sobre o novo sistema”, garante.

O diretor de Tecnologia da Informação do IFS, Marcos Pereira dos Santos, relembrou que a solução tecnológica foi uma decisão acertada tomada pela administração do instituto em 2020. “O SUAP traz diversos benefícios, especialmente na área de gestão acadêmica, usabilidade e funcionalidade. Aos poucos, os desafios estão sendo superados, mais de 50% dos alunos já estão utilizando o sistema e já foram migrados mais de 2,6 milhões de regristros acadêmicos do SIGAA para o SUAP”, destaca.

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