Núcleo de Acessibilidade promove o "Naedi Itinerante" no Campus São Cristóvão
Ação fortalece práticas inclusivas por meio da troca de experiências entre os Napnes dos campi do IFS
A construção de uma educação verdadeiramente inclusiva passa pela escuta, pelo diálogo e pelo fortalecimento de práticas que respeitem as diversidades. É com esse propósito que o Instituto Federal de Sergipe (IFS), por meio do Núcleo de Acessibilidade, Educação e Inclusão (Naedi), vem promovendo o projeto “Naedi Itinerante” - uma ação sistêmica que visa aproximar os profissionais dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) e fomentar a integração das práticas de acessibilidade em todos os campi da instituição.
Como parte das ações previstas no Plano Anual de Trabalho 2025, o Naedi Itinerante esteve no Campus São Cristóvão na última sexta, 30 de maio, com atividades nos turnos da manhã e da tarde. O encontro proporcionou um espaço de troca de experiências e fortalecimento entre as equipes dos Napnes, alinhando estratégias e refletindo sobre desafios e avanços da inclusão no IFS.
Segundo Christianne Rocha, psicóloga e coordenadora do Núcleo, o projeto itinerante representa uma forma concreta de valorizar os saberes construídos nos diferentes campi e ampliar o diálogo institucional sobre práticas inclusivas. Ela também destacou a importância da parceria com o Napne São Cristóvão para a realização do evento: "O Napne do Campus São Cristóvão foi um importante parceiro para viabilizar o Naedi Itinerante, garantindo a infraestrutura necessária para o evento, além de ter realizado um excelente acolhimento a toda a equipe”.
A programação teve início com um café da manhã nordestino, seguido da apresentação da proposta do projeto itinerante e dos objetivos da ação, que incluem integrar os trabalhos das equipes dos Napnes, promover a troca de experiências e fortalecer a atuação conjunta desses núcleos.
No período da manhã, o destaque foi a apresentação do tema “Construindo o PEI: estratégias e caminhos viáveis”, conduzida pela psicopedagoga Jacqueline Cavalcanti e pela professora Daniele Mouzinho, do Napne do Campus Aracaju. Já no turno da tarde, após um tour pelas instalações do Campus São Cristóvão, os participantes retomaram os debates com o estudo de caso “A chegada dos estudantes pré-silábicos no instituto”, compartilhado pela equipe do Napne do Campus Tobias Barreto.
A coordenadora ressaltou o impacto das discussões promovidas durante o encontro: "Foi um rico espaço de apresentação de experiências vivenciadas pelas equipes dos Napnes, trazendo para o debate reflexões coletivas visando o fortalecimento do trabalho de inclusão e acessibilidade na instituição”.
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