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INCLUSÃO

Naedi promove capacitação para tradutores e intérpretes de Libras/Português no IFS

Publicado: Sexta, 12 de Setembro de 2025, 10h25 | Última atualização em Sexta, 12 de Setembro de 2025, 10h26

Oficina “Entre a voz e a vez dos surdos” discutiu desafios e qualificações necessárias para atuação profissional

Naedi 2Em consonância com o Plano Anual de Trabalho 2025, o Núcleo de Acessibilidade e Educação Inclusiva (Naedi) do Instituto Federal de Sergipe (IFS) realizou, no dia 9 de setembro, a primeira formação continuada voltada aos Tradutores e Intérpretes de Libras/Português (TILSPs) que atuam na instituição. A capacitação, intitulada “Entre a voz e a vez dos surdos”, ocorreu presencialmente na sala de reuniões da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), no prédio da Reitoria, reunindo profissionais do IFS para um momento de aprendizado, reflexão e troca de experiências.

A oficina foi coordenada por Eliana Alves, tradutora e intérprete de Libras lotada no Naedi, em conjunto com Veruska Rafaela, TILSP do Napne do Campus Aracaju. O encontro também contou com a participação das facilitadoras Glória Amaral, servidora da Biblioteca do Campus Aracaju, além de outros profissionais convidados.

Naedi 1O objetivo principal da capacitação foi estimular a prática da interpretação de voz, criando um espaço em que os intérpretes puderam expor suas vivências e dificuldades, além de refletir sobre a necessidade de aperfeiçoamento técnico e acadêmico. Segundo os organizadores, o avanço das tecnologias e o acesso ampliado da comunidade surda à informação têm elevado as exigências quanto à qualidade das interpretações.

“Com a internet e as novas mídias, os surdos conquistaram acesso a conteúdos que antes eram restritos. Esse protagonismo aumenta os níveis de registro desse sujeito e exige mais dos intérpretes, que precisam traduzir não apenas os sinais, mas também a corporeidade e as intenções do surdo em sociedade”, ressaltam os organizadores.

Durante as discussões, foi enfatizado que ter amplo vocabulário em Libras não garante, por si só, a competência necessária para uma boa interpretação oral. É preciso investir em formações específicas, acompanhar as transformações sociais e atender às demandas de uma comunidade surda cada vez mais atuante e crítica.

A ação marca o início de uma série de formações previstas para 2025, com foco na valorização profissional e na promoção de práticas mais qualificadas em benefício da comunidade acadêmica surda.

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