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Saúde mental e inclusão

Campus Glória promove evento “Inclusão, Acolhimento e Vida” em alusão ao Setembro Amarelo

Publicado: Segunda, 06 de Outubro de 2025, 10h30 | Última atualização em Segunda, 06 de Outubro de 2025, 10h30

Organizada pelo Napne, ação reuniu servidores, estudantes e convidados para refletir sobre saúde mental, acolhimento e respeito às diferenças

Setembro amarelo 1O Campus Glória do Instituto Federal de Sergipe (IFS) promoveu na última segunda-feira, 29 de setembro, um evento especial em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio e à valorização da vida. A ação, realizada no auditório do campus, teve como tema “Inclusão, Acolhimento e Vida” e marcou a culminância das atividades desenvolvidas ao longo do mês pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne).

Coordenado pela pedagoga Jéssica Andrade, o encontro reuniu docentes, técnicos-administrativos, estudantes e participantes do Programa PartiuIF, promovendo um espaço de escuta, diálogo e descontração. A programação começou com um momento de alongamento para aliviar o corpo e a mente dos participantes, seguido de reflexões sobre saúde emocional, empatia e pertencimento.

Setembro amarelo 2O psicólogo Álvaro Souza, atuante no CAPS Luz do Sol, ministrou a palestra “A importância do cuidado com a saúde mental”, trazendo orientações práticas e reflexões sobre o autocuidado. Para ele, a iniciativa foi uma oportunidade valiosa de fortalecer o olhar coletivo sobre o tema. “Foi uma experiência muito significativa participar do evento, uma vez que o tema nos convocou a pensar sobre a importância de cuidar da saúde mental. Ações coletivas como essa fortalecem a prevenção e a valorização da vida”, destacou o palestrante.

Setembro amarelo 3Encerrando a manhã, o público acompanhou uma mesa-redonda composta pelo psicólogo Ádonis Jorge Santos e pelas estudantes Clara Beatriz Hilário e Letícia Moreira, sob mediação do psicólogo do campus, Marcus Paulo Argolo. O diferencial da mesa foi a representatividade: todos os participantes possuem diagnósticos de TDAH e/ou TEA, e compartilharam suas experiências pessoais de autoconhecimento, convivência com o diagnóstico e superação de desafios.

Para Marcus Argolo, o espaço de fala foi fundamental para quebrar estigmas. “É muito importante esse lugar de fala, pois por muito tempo falou-se sobre as pessoas neurodivergentes e não com elas. Esse evento mostra que há vida para além do diagnóstico, e que as pessoas neurodivergentes têm vez e voz”, ressaltou o psicólogo.

Setembro amarelo 5A estudante Letícia Moreira, do curso de Laticínios e autista nível de suporte 2, afirmou ter se sentido confiante e inspirada com a oportunidade de compartilhar sua vivência. “No começo eu fiquei nervosa, mas fui falando e ficando mais à vontade. Me senti outra pessoa, mais alegre e confiante para falar em público”, contou Letícia.

Setembro amarelo 6De acordo com a coordenadora do Napne, Jéssica Andrade, a escolha do tema teve o propósito de ampliar o olhar sobre o cuidado com a vida. “Queremos destacar que cuidar da vida envolve também garantir que cada pessoa se sinta pertencente, respeitada e acolhida em sua diferença e singularidade”, finaliza.

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