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CINEMA QUE EDUCA

Campus Estância retoma projeto Cineclube IntegraIFS

Publicado: Quinta, 08 de Mai de 2025, 18h39 | Última atualização em Sexta, 09 de Mai de 2025, 16h55

Iniciativa passou a adotar componentes curriculares integradores por meio de metodologias interdisciplinares

Por Carole Ferreira da Cruz

Cineclube1O projeto Cineclube IntegraIFS do Instituto Federal de Sergipe – Campus Estância retoma as atividades no mês de maio totalmente repaginado ao incorporar os componentes curriculares por meio de metodologias interdisciplinares. A estreia das sessões deste ano está marcada para o dia 30 de maio e a programação contará com a ativa participação dos professores na mediação dos debates interdisciplinares. A periodicidade será quinzenal, sempre nas manhãs das segundas e terças-feiras.

A proposta visa articular cultura, educação e pertencimento através da exibição regular de filmes nacionais e internacionais, de modo a proporcionar debates que envolvam docentes, estudantes do IFS e da rede pública tanto municipal quanto estadual. O projeto, idealizado em 2023, contou com grande aceitação da comunidade acadêmica e se consolidou como um espaço dinâmico de aprendizagem, reflexão e pensamento crítico. O desafio agora é ampliar o diálogo com a comunidade externa, valorizar a identidade local e inserir o IFS como um polo cultural e de defesa da diversidade.

Cineclube2O cineclube é coordenado pelo Laboratório de História (LabHist) da professora Lorena Campello e conta com uma rede de parceiros formada pelo Festival SERCINE e a Mostra de Cinema Negro – Egbé, que irão fornecer parte das obras exibidas e promover discussões sobre as produções. A curadoria será liderada por Lorena, com apoio da técnica em audiovisual Lu Silva e a colaboração de professores do núcleo básico e áreas técnicas com o intuito de estreitar relações entre conteúdos e temáticas trabalhadas em sala de aula.

Cineclube3As exibições ocorrerão no auditório do campus e serão previamente organizados de forma integrada e interdisciplinar com as disciplinas envolvidas, a exemplo de História, Sociologia, Língua Portuguesa, Geografia, Filosofia, Química, Física, entre outras. O projeto foi aprovado inicialmente no Edital 11/2022/PROPEX/IFS – Programa de Fomento à Arte e Cultura (ARTECULT), entre 2023 e 2024, sob a coordenação das professoras Lorena e Alci Neves e da técnica em audiovisual, Lu Silva.

Reconhecimento

Em 2024, o Cineclube IntegraIFS recebeu em solenidade no Museu do Amanhã, Rio de Janeiro, o Selo ODS Educação, certificação que reconhece o trabalho de organizações educacionais que contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e estimula o alcance das metas da Agenda 2030. A partir deste ano, o projeto foi assumido pelo LabHist para, então, adquirir seu caráter integrador e articulador com a comunidade estanciana.

Além de ser um espaço educativo, o projeto tem um importante papel cultural e social. “Estância, outrora referência em exibição e produção cinematográfica em Sergipe, atualmente não conta com salas de cinema em funcionamento. Assim, o cineclube atua na recomposição simbólica desse passado, democratizando o acesso à arte e contribuindo para a valorização do cinema nacional, conforme previsto pela Lei nº 13.006/2014, que obriga a exibição de filmes brasileiros nas escolas por, no mínimo, duas horas mensais”, ressaltou Lorena.

Cineclube4As bolsistas que acompanharam os primórdios do projeto estão radiantes com essa retomada. "Minha experiência com o cineclube foi bem gratificante. Gostei bastante de participar do projeto, que contribuiu para muitas coisas. Para os alunos e também para mim foi uma maneira bem lúdica de se recordar da importância da cinematografia brasileira, de modo que a gente discutisse entre si sobre o conteúdo que o filme aborda", destacou Maria Clara, do curso de Edificações

Para a colega de curso, Júlia Maria Serafin de Andrade, contribuir com o cineclube foi muito proveitoso. "Foi uma experiência incrível com um ótimo desenvolvimento artístico acrescentado na vida, tanto quanto dos bolsistas do projeto quanto para os alunos, um movimento criativo de uma cultura nacional que pelo que vi todos gostaram e apoiaram! Acho ótimo a retomada do projeto. O cinema nacional deveria ser mais valorizado!”, afirmou.

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