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EDUCAÇÃO QUE TRANSFORMA

Campus Estância implanta Espaço de Vivência Agroecológica

Publicado: Quinta, 11 de Dezembro de 2025, 14h16 | Última atualização em Quinta, 11 de Dezembro de 2025, 14h31

Objetivo é desenvolver práticas em educação ambiental, agricultura urbana, saúde e bem-estar, além de pesquisa e extensão

Por Carole Ferreira da Cruz

Eva inauguraçãoO Instituto Federal de Sergipe (IFS) - Campus Estância agora conta com um ambiente acolhedor de aprendizagem, convivência e sustentabilidade para o desenvolvimento de práticas em educação ambiental, agricultura urbana, saúde e bem-estar. O Espaço de Vivência Agroecológica (EVA) nasce  para atender demandas de atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas pelo projeto CompostIFS, que mobiliza ações educacionais para o incentivo à coleta seletiva e compostagem doméstica, institucional e comunitária.

Eva1O espaço foi estruturado em três áreas interligadas: aulas e capacitações, agricultura urbana e laboratório de consumo e produção responsáveis - que conta com armários e estantes, composteira, pia e bancada em conexão com ecoponto e sementeca. A estrutura física do laboratório foi organizada de maneira a simular o ambiente de copas e cozinhas e expor as cadeias de produção agroecológica iniciadas a partir de práticas de consumo responsável e reciclagem de resíduos orgânicos realizadas no campus. A equipe é formada por 15 pessoas, entre estudantes e professores.

Eva inauguração2Para a professora Aline Sá, coordenadora do CompostIFS, o EVA oferece condições para professores e servidores realizarem aulas práticas ao ar livre, mostras, oficinas, encontros, capacitações e eventos educacionais, tanto para a comunidade interna quanto externa, além de possibilitar a gestão de resíduos, produção agroecológica, agricultura urbana e empreendedorismo sustentável em contextos de ensino, pesquisa e extensão.

Reconhecimento

O reconhecimento não tardou a Eva7vir. O Espaço de Vivência Agroecológica já estreou conquistando o primeiro lugar na categoria Sala Temática da V Feira de Integração Científica do Campus Estância (FEICE), realizada em novembro. “A premiação com o primeiro lugar na FEICE e outras premiações alcançadas pela equipe do CompostIFS nos impulsiona a continuar  realizando atividades de incentivo ao consumo e produção responsáveis através da popularização de técnicas otimizadas de reciclagem de resíduos orgânicos”, destacou Aline Sá.

EVA6Além de atividades de ensino e extensão sobre a compostagem e produção agroecológica, também já estão em execução no laboratório de consumo e produção responsáveis, dois projetos de pesquisa elaborados em articulação com professores do curso de Engenharia Civil do Campus Estância, que colaboram para discussão de propostas sobre técnicas construtivas sustentáveis aplicáveis à à gestão responsável de resíduos orgânicos e incentivo a práticas de agricultura urbana.

Realização 

Eva5A estruturação do EVA foi fomentada pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (FAPITEC) e os projetos de pesquisa são desenvolvidos por meio dos editais do IFS vinculados ao programa de bolsas de iniciação científica do CNPq. A iniciativa surgiu a partir da necessidade de mobilização da coleta de resíduos orgânicos e reciclagem através da compostagem proposta pelo CompostIFS e então foi construído o diálogo com professores do curso de Engenharia Civil e a comunidade até o surgimento da proposta final.

Ter a oportunidade de participar de um projeto tão valoroso e transformador tem estimulado os estudantes. “Sou aluna de Engenharia Civil, já  fui voluntária do CompostIFS e faço parte do projeto Manilhas Composteiras. Está sendo uma experiência maravilhosa e eu me sinto bem em saber que pequenas ações do nosso dia-a-dia podem fazer a diferença no meio ambiente. Cada pessoa fazendo a sua parte ao adotar a prática da compostagem traz um grande impacto para a sociedade”, relatou Bárbara da Hora Santos.

Eva inauguração3Cauã Febronio, do curso de Eletrotécnica, atua na coleta de resíduos orgânicos e na produção de ervas medicinais.“Minha avó já havia iniciado uma plantação de plantas medicinais, então aproveitei que o objetivo do projeto era esse e fiquei ainda mais interessado. Fazer parte do EVA é algo inexplicável, uma área que já gostava de trabalhar, que é na parte da germinação de plantas, e depois do primeiro lugar na FEICE sinto que é ainda mais gratificante”, afirmou.

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