Inteligência artificial generativa é tema da Jornada Pedagógica do Campus São Cristóvão
A tecnologia inovadora – que possibilita a produção, de maneira autônoma, de conteúdos originais em resposta às solicitações feitas pelos usuários – tem revolucionado o ensino.
A inteligência artificial (IA) está em expansão em diversos setores e, no ambiente escolar, essa tendência não é diferente. Você utilizaria a IA para elaborar seu próximo plano de aula? Como estimular o pensamento crítico, entre os estudantes, apesar das inúmeras ferramentas de IA generativas? Essas e outras indagações, que desafiam o modelo tradicional de ensino, foram discutidas na Jornada Pedagógica promovida, na última terça-feira, 9, pelo Campus São Cristóvão.
Com o intuito de engajar os docentes diante das transformações que impactam na prática pedagógica, o Dr. Itamar Freitas de Oliveira, professor da Universidade Federal de Sergipe, desenvolveu atividade de sensibilização. A técnica consiste em utilizar as experiências individuais, a fim de estimular a reflexão e o debate. Segundo o professor, a sensibilização foi importante, pois menos da metade dos docentes no campus adota a inteligência gerativa para a organização didática e outras demandas institucionais.
A iniciativa que possibilitou a partilha de vivências, a exposição de ideias e a construção de propostas, por meio de ampla discussão, obteve resultados positivos entre os participantes. “Foi muito boa, principalmente para desmistificar o uso da IA e fazer com que a gente a utilize no dia a dia”, destaca a professora Marinoé Gonzaga. “O que eu achei mais interessante foi trazer uma reflexão, um pensamento crítico sobre o uso, em que há ótimas oportunidades e perigos”, ressalta o docente Rafael Jacaúna.
Na educação, ignorar a inteligência generativa provoca desvantagem competitiva no meio acadêmico. Por isso, a pedido do público, a temática atual e instigante deve ser abordada em uma oficina, em um futuro próximo.


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