O pódio foi delas: o destaque feminino do Campus São Cristóvão nos JIFS
Os Jogos Intercampi do Instituto Federal de Sergipe (JIFS) foram realizados de 28 de julho a 1º de agosto e reuniram cerca de 400 estudantes.
Se, nas Olimpíadas de 2024, a delegação feminina foi a maior da história e obteve maior número de medalhas que os homens, nos JIFS, as meninas do Campus São Cristóvão brilharam. Elas foram as responsáveis pelas medalhas alcançadas nesta edição. A cerimônia de premiação ocorreu na tarde de quarta-feira, 6, na Reitoria.
Do ouro ao bronze, elas conquistaram cinco medalhas. No individual, Lavínia Oliveira dos Reis e Ana Luíza Sales
Santos ficaram, respectivamente, em 1º lugar no arremesso de peso feminino e em 3º lugar no tênis de mesa feminino. Na categoria por equipes, com talento e ousadia, garantiram o 2º lugar no futsal feminino e o 3º lugar no vôlei feminino. Além disso, contribuíram para o 3º lugar no vôlei sentado, na equipe mista.
A delegação do campus foi composta por 43 alunos, sendo 25 do gênero feminino. Enquanto os homens concorreram em cinco modalidades, as mulheres participaram de sete e foram medalhistas em quatro delas. O número representa um êxito de quase 60%.
O treinador, professor Róger Carlos Santos, atribuiu o sucesso do grupo à ascensão das mulheres, destacando que o esporte é reflexo da sociedade. “É uma demonstração da luta que as mulheres vêm trabalhando há muitos anos. Para o nosso campus, é muito relevante. Reforça a importância, a abrangência e a possibilidade de a mulher conquistar e fazer tudo que ela quiser”, apontou. Ele também enalteceu a participação dos meninos e a coletividade.
O valor do esporte
O interesse pelo esporte é incentivado pelas aulas de Educação Física, onde talentos são evidenciados. Lavínia Reis, campeã no arremesso de peso, revelou que a opção por essa modalidade – pouco popular entre os jovens – ocorreu em virtude do conteúdo sobre atletismo, lecionado na disciplina. “A gente fez um pequeno teste nos esportes de marca, no primeiro ano, mas ainda não havia essa modalidade nos JIFS”, relatou. Com a inclusão do esporte na competição, ela reconheceu o incentivo do docente para participar dos jogos em 2025. “Ele lembrou de mim, eu fui e acabei ganhando a medalha de ouro.” vibrou. A medalhista garantiu que pretende seguir praticando o esporte como hobby.
Jennifer Dantas, medalhista no futsal, explicou que os JIFS ultrapassaram a prática esportiva. Para ela, além da competição, os jogos promoveram a inclusão e a integração entre a comunidade acadêmica. Foi um momento de celebração. “Foram as meninas que levaram o campus ao pódio”, comemorou.
Para seguir alcançando bons resultados e ampliá-los, o investimento é uma necessidade, a fim de possibilitar o avanço da prática esportiva e permitir que mais estudantes participem dos jogos. “É importante que as aulas de Educação Física sejam desenvolvidas em sua plenitude, com todos os campi em condições, se não de igualdade, ao menos bem próximas, em termos de estrutura física e de equipamentos” destacou o professor.
Com recursos adequados, será possível promover um ensino mais atraente e eficaz para os estudantes. Afinal, a competição é o momento mais aguardado pelos esportistas.





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