Oficina discute elaboração do Plano de Ensino Individualizado no Campus Propriá
Capacitação orienta servidores do IFS sobre estratégias pedagógicas para atender estudantes com necessidades específicas
Servidores do Instituto Federal de Sergipe (IFS) participaram ontem, dia 14 de agosto, da “Oficina de Elaboração do Plano de Ensino Individualizado (PEI)”, promovida pela Comissão Permanente de Ações Pedagógicas Inclusivas. A atividade, realizada por meio da plataforma Microsoft Teams, integrou o Plano Anual de Trabalho 2025 da comissão e teve como foco a formação continuada de profissionais da educação para o atendimento de estudantes com necessidades específicas.
Voltada à equipe multidisciplinar de apoio ao Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne), coordenações de curso e docentes do Campus Propriá, a oficina teve como objetivo capacitar os participantes na elaboração e aplicação do PEI, instrumento pedagógico que contribui para a promoção da inclusão e da acessibilidade no ambiente educacional. A ação foi conduzida pelas psicopedagogas Valmira Moura, vinculada ao Núcleo de Acessibilidade e Educação Inclusiva (Naedi); Ana Carolina, servidora do Campus Tobias Barreto; e Márcia Evangelista, do Campus Glória, todas integrantes da Comissão RAPI.
Durante o encontro, foram abordados aspectos legais e pedagógicos do Plano de Ensino Individualizado, bem como os elementos essenciais para a construção de um PEI eficaz. As discussões também envolveram reflexões sobre a importância do trabalho colaborativo entre profissionais da educação e a elaboração prática de um modelo de PEI com base em casos reais ou hipotéticos.
A presidente da comissão, Christiane Rocha, apontou que a Comissão RAPI, instituída em 2023, possui o objetivo de implementar e acompanhar ações pedagógicas inclusivas de forma efetiva. Ela ainda explica que a realização da oficina no Campus Propriá é um desdobramento das atividades previstas no plano de trabalho da comissão.
“Em virtude do grande quantitativo de vagas que estão sendo ofertadas para cursos técnicos e de graduação na instituição, em especial para a Pessoa com Deficiência (PcD), faz-se necessário que os servidores estejam cada vez mais capacitados com procedimentos que visam o acolhimento e a garantia de condições de acessibilidade do estudante com necessidade específica”, afirmou Christiane.


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