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EDUCAÇÃO E CULTURA

Projetos do IFS transformam estande em espaço de descobertas durante Festa Literária

Escrito por GERALDO BULHOES BITTENCOURT FILHO | Publicado: Terça, 02 de Setembro de 2025, 09h34

FLIG Visitantes admiradasCampus Glória levou projetos e debates que uniram conhecimento, arte e comunidade nos três dias da Festa Literária de Glória

Na Praça do Coreto, em Nossa Senhora da Glória, o movimento não cessava. Entre um jogo educativo, uma explicação sobre a formação do solo e o manuseio curioso de um microscópio, crianças, jovens e adultos se revezavam diante do estande do Instituto Federal de Sergipe – Campus Glória. Ao longo dos dias 26, 27 e 28 de agosto, o campus participou da 6ª edição da Festa Literária de Glória (FLIG), transformando seu espaço em vitrine de pesquisas, experimentos e projetos artísticos. No estande se reuniam desde trabalhos de marcenaria até iniciativas ligadas à agroecologia, passando por exposições bibliográficas, atividades científicas e práticas de extensão. A presença constante de visitantes, vindos de escolas da região e da própria comunidade, evidenciou o interesse em conhecer de perto o que os estudantes e professores têm produzido dentro do instituto.

Desde sua criação, em 2018, pela Academia Gloriense de Letras (AGL), a FLIG tornou-se um dos principais eventos culturais do sertão sergipano. Em cada edição, milhares de pessoas se reúnem em torno de debates, palestras, lançamentos de livros, apresentações artísticas e rodas de conversa, com a presença de autores locais, nacionais e internacionais. A programação é organizada pela AGL em parceria com instituições como a Universidade Federal de Sergipe (UFS), o IFS e secretarias de educação e cultura. Dentro desse cenário, o instituto tem ocupado posição de destaque, levando ao público estandes interativos que combinam ciência, arte e extensão, como se viu também nesta sexta edição.

FLIG Professor e Alunos Projeto Marcenaria SolidáriaJPGNa noite de 26 de agosto, a participação do campus teve início na cerimônia de abertura da FLIG, realizada no auditório do Senac. A solenidade reuniu apresentações musicais, poéticas e de dança, além de uma conferência sobre inclusão cultural e uma mesa de debates sobre políticas nacionais de cultura. A presença do instituto nesse momento inaugural se prolongou nos dias seguintes, quando a Praça do Coreto se tornou o centro da festa. No estande, projetos já consolidados, como a Marcenaria Solidária e a Horta Acolhedora, foram recebidos com atenção, e o fluxo contínuo de visitantes demonstrou o impacto da presença do campus. Professores e estudantes integraram a atividade às práticas curriculares, enquanto a comunidade externa circulava em busca de descobertas que aproximavam ciência e cotidiano.

Vivências que transformam

FLIG Explicações simultâneas 2 Entre os participantes, o estudante Ray Santos Silva, do segundo ano do curso técnico integrado em Agropecuária, apresentou, ao lado do professor Adriano Gualberto, um projeto sobre a formação dos solos. Ele comentou que o trabalho em si não exigiu grande dificuldade, mas que a coleta, o transporte e a organização das amostras no estande foram etapas trabalhosas. Já no contato com os visitantes, destacou que a explicação fluiu de forma natural: “Bastava transmitir o que eu já havia aprendido em sala de aula e nas práticas de campo”. O estudante ressaltou ainda que a experiência teve um valor além da FLIG, pois o público pôde acessar conteúdos que não fazem parte da rotina escolar comum. Para Ray, o mais importante era que cada pessoa que passasse pelo estande levasse consigo um aprendizado novo, capaz de ampliar a forma como enxergam a ciência presente no cotidiano.

Nesse mesmo movimento de partilha, Aline Ferreira da Silva, presidente da comissão de participação do campus na FLIG, explicou que a escolha dos projetos considerou a diversidade do público da festa. Por isso, docentes e estudantes foram incentivados a preparar materiais interativos, como maquetes, jogos e experimentos, para transformar ciência em experiência acessível. “Os estudantes são os que mais ganham com a nossa participação em um evento desse porte”, afirmou. Para a docente, estar na FLIG significou muito mais do que mostrar trabalhos: foi a chance de fortalecer o diálogo, a socialização e o sentimento de pertencimento dos alunos em relação ao universo acadêmico e à comunidade em que estão inseridos.

A diretora-geral, Jeanne de Souza e Silva, reforçou a relevância de ocupar esse espaço. Em sua avaliação, a participação do IFS aproxima o campus da comunidade externa e de convidados de alcance regional e até nacional. Recordou, ainda, que a ocasião também é um reencontro com ex-estudantes que hoje atuam em posições de destaque em diferentes áreas. “Mesmo após 12 anos de existência, muitas pessoas ainda não conhecem a fundo o Campus Glória. Estar na FLIG é uma forma de mostrar a riqueza do que fazemos e de como contribuímos para a formação e para a vida cultural da cidade”, disse.

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