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SUSTENTABILIDADE

IFS - Campus Lagarto desenvolve projeto que transforma garrafas PET em filamentos para impressoras 3D

Publicado: Sexta, 07 de Março de 2025, 11h06

WhatsApp Image 2025 02 14 at 10.04.58Pesquisa busca reduzir descarte de plástico e produzir objetos em 3D para fins acadêmicos

O Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus Lagarto está conduzindo uma pesquisa que promete contribuir para a redução do descarte inadequado de plástico. O projeto consiste na construção de um sistema semiautomatizado capaz de transformar garrafas PET em filamentos para uso em impressoras 3D. O trabalho teve início em setembro de 2023 e é fruto do empenho conjunto de Ângelo Francklin Pitanga, professor da instituição, e do aluno bolsista Deley Almeida Noberto da Silva.

WhatsApp Image 2025 02 14 at 10.02.56O desenvolvimento da pesquisa foi motivado pela preocupação com o aumento do lixo plástico, um dos maiores problemas ambientais da atualidade. Com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e suporte da Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação (DPP) e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (Propex) do IFS, a iniciativa já apresenta resultados: recentemente, foi produzido o primeiro objeto reutilizável – um porta-canetas confeccionado a partir do filamento obtido das garrafas PET.

Processo

WhatsApp Image 2025 02 14 at 09.38.26O reaproveitamento das garrafas PET segue um fluxo bem definido, que começa com a preparação do material, etapa em que as garrafas são higienizadas e secas. Em seguida, passa-se à filetagem, na qual o plástico é cortado em tiras finas de espessura uniforme. Essas tiras são então inseridas na extrusora, uma máquina que aquece o material e o molda em filamentos contínuos. Esse filamento é então resfriado e armazenado em rolos, tornando-se compatível com impressoras 3D. Por fim, os filamentos reciclados são utilizados para a criação de novos objetos, como o porta-canetas já produzido.

A ambição do projeto, no entanto, vai além. Até setembro de 2025, período previsto para o término desta etapa inicial, espera-se produzir objetos que possam ser utilizados pelos alunos do IFS em fins pedagógicos. Ao mesmo tempo em que contribui para a diminuição do descarte incorreto de plástico, a ação pretende oferecer utilidades reais para a comunidade acadêmica, e abrir novas possibilidades de aplicação da tecnologia de impressão 3D.

Recursos

A captação de recursos para projetos como este é resultado do trabalho da DPP/Propex, que, em 2024, obteve aproximadamente R$ 2.239 milhões em fomento externo para impulsionar iniciativas em todos os campi do IFS. Esses recursos permitem a expansão de pesquisas e o custeio de bolsas de estudo, como as de Iniciação Científica (PIBIC), que financiam o desenvolvimento de estudos e a formação de futuros pesquisadores.

Segundo o professor Ângelo Francklin, os resultados obtidos até agora são apenas o começo de uma trajetória de investigações sobre o reaproveitamento de resíduos plásticos. “As atividades com o bolsista vão até setembro de 2025, mas o projeto pretende, até lá, imprimir alguns objetos com funcionalidade para o IFS. Assim, além de auxiliar na diminuição de descarte inapropriado de plástico, a comunidade interna será beneficiada, para fins acadêmicos, com os objetos produzidos”, explica o pesquisador.

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